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   Afastando as Ameaças do Centro Cultural Wagôh Pakob   

teve apoio do Fundo CASA

Fundo Casa

A Terra Indígena Sete de Setembro está localizada nos estados de Rondônia e Mato Grosso. O projeto teve como objetivo afastar os perigos de invasões na região onde os Paiter Suruí da aldeia Paiter na linha 9, desenvolvem o etnoturismo. O povo Paiter Suruí, falante da língua Tupi Mondé, seu território tem 248.146,9286 hectares, que vem sofrendo invasões de madeireiros, garimpeiros e pecuaristas que arrendam de modo ilegal a terra indígena.

Vigilância: Fazer a proteção da área que envolve o Centro Cultural Wagôh Pakob para manter a vegetação e os animais vivos.

A terra indígena possui fauna e flora ameaçados de extinção, e o Centro Cultural Wagôh Pakob com o trabalho de etnoturismo vem buscando salvar a biodiversidade e a cultura dos Paiter Suruí. A região é cortada pelo rio Nigeyxih (Rio dos Mosquitos), que banha a aldeia e garante a irrigação da produção. Os fazendeiros invadem e desmatam para colocar gado, destruindo a floresta indígena e impactando locais que são sagrados, onde temos as plantas medicinais. Os prejuízos das invasões são muito grande para os Paiter Surui.

Fundo Brasil

  Proteção territorial e de direitos do povo Paiter Surui,  

  Terra Indígena Sete de Setembro  

teve apoio do Fundo Emergencial S.O.S Amazônia, do Fundo Brasil

Com a Pandemia de Covid-19 as atividades do Centro Cultural Wagôh Pakob foram encerradas devido à impossibilidade do recebimento de visitas, o que causou grande impacto na vida da comunidade. Sem a renda proporcionada pelo espaço, a comunidade passou a enfrentar dificuldades relacionadas à falta de itens básicos a sobrevivência, como alimentação e produtos de higiene pessoal. As atividades de proteção territorial também foram interrompidas, o que facilitou a entrada de invasores para caça, pesca e retirada ilegal de madeira. Esse longo período de inatividade devido ao isolamento social, também afetou a estrutura do Centro Cultural Wagôh Pakob, que exige constante manutenção devido à umidade da floresta, logo as instalações estão inviáveis para um futuro retorno as atividades.

Nesse contexto o projeto teve como objetivo atender essas demandas auxiliando a comunidade na retomada de suas ações, uma vez que foram contemplados com a vacina. Nas suas necessidades básicas de alimentação e higiene das famílias, retomada das fiscalizações ambientais a fim de inibir a presença de invasores no território e por fim realizar reformas e reparos nas instalações do Centro Cultural Wagôh Pakob a fim de possibilitar a retomada da vivencia e troca de saberes pela comunidade e estar apto para futuras visitações de turistas.

FLD

  Mulheres indígenas superando a pandemia com arte e internet  

teve apoio da Fundação Luterana de Diaconia (FLD)

O projeto proporcionou uma mobilização e articulação das mulheres artesãs, o que nunca ocorrera anteriormente. O que se observava até então era uma individualidade no processo de fabricação, precificação, venda etc. A partir do projeto as artesãs perceberam a necessidade e importância de se unificar, e juntas buscar apoio e parceria em benefício comum. Desse modo em reunião, foi escolhida uma representante para articuladora, e também foram levantados tópicos importantes como a variedade de artesanatos fabricados e especialidade de cada artesã, padronização no tamanho das peças, precificação unificada e justa, entre outros. Além do estimulo a geração de renda o projeto auxiliou nessa organização política, autonomia e representatividade das mulheres na comunidade.

O projeto teve como publico alvo mulheres artesãs indígenas, desse modo buscou erradicar as injustiças (principalmente sociais) cometidas contra as mulheres e meninas. O primeiro passo para promover a justiça de gênero é garantir uma equidade entre homens e mulheres inclusive no que diz respeito a renda. Desse modo o projeto buscou capacitou e criou ferramentas para que as artesãs possam buscar sua autonomia financeira a partir da divulgação e venda de seus artesanatos na internet (@loja.somagad).

FNS

  Estruturando nossa cozinha comum,  

  o lugar onde fortalecemos o corpo e a nossa cultura  

teve apoio do Fundo Nacional de Solidariedade (CNBB)

O projeto financiou a reforma da cozinha Centro Cultural Indígena Paiter Wagôh Pakob nos aspectos mais necessários como telhado, assoalho e também a aquisição de equipamentos e utensílios industriais como fogão, panelas e freezer para o armazenamento e preparo e alimentos para um número maior de pessoas, o que possibilita atender de uma forma agradável à comunidade membro do Centro Cultural Wagôh Pakob, outras comunidades indígenas para visitações e troca de saberes e também os visitantes não indígenas. Com projeto também houve a compra dos produtos da agricultura tradicional da comunidade para redistribuição em forma de cestas agroecológicas destinada à própria comunidade proporcionando segurança e diversidade na alimentação e gerando renda. Vale ressaltar que essa interação envolvendo um aspecto tão importante como à alimentação pode nos oferecer flexões importantes sobre a valorização das culturas diversas, quebras de preconceitos e fortalecimento das identidades e incentiva a produção diversificada de alimentos e a sustentabilidade ambiental frente a onda de monocultura e desarticulação cultural que adentra as comunidades indígenas.

Fundo Lira

  Nossa floresta, nossa casa: fortalecendo ações de fiscalização ambiental  

  para mitigação das mudanças climáticas e preservação da vida  

teve apoio do Fundo Lira, Ipê, Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore

O projeto foi desenvolvido na Aldeia Paiter, Linha 09, localizada na Terra Indígena Sete de Setembro no município de Cacoal – RO. A presente terra indígena possui uma área demarcada de 248.146,9286 hectares onde habita o povo Paiter Surui. Esse espaço vem sofrendo intensa pressão de desmatamento e exploração ilegal dos recursos naturais, devido à proximidade com os centros urbanos e vias de acesso. Um levantamento realizado pelo Instituto Socioambiental - ISA (2016/ 2017) sobre o desmatamento nas Terras Indígenas da Amazônia aponta o território dos Paiter Suruí como o sétimo com maior área desmatada dentre as 177 T.I. mapeadas.

Os agentes causadores do desmatamento são madeireiros (indígenas e não indígenas), Mineradores (indígenas participam como mão de obra local, mas o maquinário e lucros pertencem a atores externos não indígenas) e Agricultores/pecuaristas (indígenas e não indígenas).

A atividade de proteção territorial é de suma importância dado o momento crítico enfrentado principalmente pelos povos indígenas no Brasil, no qual há uma onda de desmatamento, queimadas, garimpo e invasões das terras de nosso povo. Essa situação em parte ocorre pelo sucessivo enfraquecimento das ações fiscalizadoras por parte do poder público.

Nesse sentido, nós povos indígenas temos percebido a necessidade de assumir cada vez mais o protagonismo dessa situação, buscando apoio para a realização dessa vigilância que se encontra deficitária.  Assim os agentes de proteção etnoambiental, percorrem seu território em busca de sinais de invasões, a partir de então realiza as denúncias com provas concretas aos órgãos competentes.

Essa ação visa à contenção da degradação ambiental nas terras indígenas, mas seus benefícios se estendem para além dessas, pois a preservação da floresta auxilia na mitigação das mudanças climáticas, na melhoria na qualidade de vida.  

Assim o recurso disponibilizado pelo projeto foi utilizado em função da preservação e fiscalização do território através de atividades de vigilância. As operações de vigilância permitirão identificar os pontos críticos de invasão e realização de denúncias para manter proteção da região do Centro Cultural Wagôh Pakob.

Para a execução dessas atividades parte do recurso foi destinado a compra de um veículo (usado) para a associação, uma vez que este é muito necessário par o deslocamento por terra, agilizando e otimizando o tempo gasto, também auxiliará no transporte dos equipamentos e os agentes de proteção atnoambiental, que é feito através de motocicletas dos próprios agentes, não garantindo segurança aos mesmos.

Assim, espera-se que a execução do presente projeto proporcione a nós Paiter Suruí condições de manter e fortalecer as vigilância e monitoramento em nosso território, que nossos agentes de proteção etnoambiental tenham maior estrutura para executar essa atividade tão importante. A partir dessa atividade, esperamos contribuir para a sociedade como um todo.

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  Paiter Eweytxa We Same:  

  etnoturismo, fortalecendo a governança territorial TI Sete de Setembro  

apoio de programa de COPAÍBAS, do Funbio

Funbio

O projeto fortalece o etnoturismo já praticado em diferentes aldeias da Terra Indígena pelas três iniciativas envolvidas: o Centro Cultural Wagoh Pakob, o Centro de Plantas Medicinais Olawatawa e o Museu Paiter A Soe. A partir da elaboração de uma estratégia unificada, o projeto visa oferecer aos visitantes um circuito de turismo completo e robusto, proporcionando uma imersão nos diversos aspectos da cultura e do modo de vida Paiter Suruí, conforme as atividades já desenvolvidas por essas organizações. O projeto está organizado em quatro componentes: 1) Fortalecimento das Iniciativas através de Investimentos e Melhorias em Infraestrutura: Construção, reforma e investimento em estruturas físicas para oferecer uma experiência imersiva na floresta, cultura e beleza cênica dos locais ocupados pelos três pontos de recepção das iniciativas. 2) Fortalecimento da Governança Territorial: Promoção da governança territorial por meio da união das organizações em uma estratégia coletiva, visando uma alternativa econômica sustentável. Inclui encontros e imersões para identificar pontos fortes e elaborar um Plano de Visitação que guiará os visitantes, descrevendo o circuito, pontos de visitação e regras internas. 3) Fortalecimento da Cultura e das Capacidades: Promoção de momentos formativos com temas variados, tanto específicos para cada organização quanto conjuntos para as três iniciativas. Visa fortalecer aspectos culturais, promover o engajamento das famílias e colaborar na criação de um circuito de visitação completo. 4) Estratégia de Divulgação: Elaboração de um Plano de Divulgação, criando materiais e conteúdos para divulgar a experiência de etnoturismo na Terra Indígena Sete de Setembro, com base em um circuito envolvendo três diferentes grupos.

FLD

  Cozinha comunitária:  

  organização estratégica e fortalecimento do modo de vida indígena  

teve apoio de Moviracá, COMIN, FLD e União Europeia

"Esta ação faz parte do projeto Moviracá: direito à terra indígena, uma parceria entre Fundação Luterana de Diaconia - Conselho de Missão entre Povos Indígenas (FLD-COMIN) e Movimento Indígena. com financiamento da União Europeia."

A cozinha comunitária desempenha um papel crucial na comunidade, contribuindo para o fortalecimento da cultura alimentar e promovendo a geração de renda familiar. A população, que sofreu consideráveis impactos devido ao intenso contato com a sociedade não indígena, enfrenta desafios relacionados à desestruturação cultural, especialmente no que diz respeito à alimentação tradicional. O diversificado cardápio dos Paiter Suruí deu lugar a uma dieta monótona e empobrecida, focada principalmente em arroz e açúcar, resultando em sérios casos de desnutrição. Diante desse contexto, surgiu a cozinha comunitária do Centro Cultural Wagôh Pakob, que busca resgatar os aspectos coletivos da alimentação entre os Paiter Suruí e promover a produção e consumo dos alimentos tradicionais. Este espaço ganhou destaque na região, atraindo turistas de diversas partes do país.

Nesse sentido, o projeto visa a reforma da cozinha, abordando aspectos essenciais como assoalho e forro, além de impulsionar a geração de renda para as mulheres da comunidade, alinhado aos objetivos de Fortalecimento da Articulação de Mulheres Indígenas e Fortalecimento da Gestão Institucional de Organizações Indígenas de Base Comunitária. Este projeto foi implementado na Aldeia Paiter, Linha 09, beneficiando diretamente 29 mulheres e suas famílias (totalizando 71 pessoas) por meio da geração de renda proveniente das compras da produção da agricultura tradicional. O projeto inclui a reforma da cozinha comunitária e a realização do Festival Cultural e Gastronômico Paiter Suruí.

Endereço:

Aldeia Paiter, Linha 09, Km 45 final, Terra Indígena Sete de Setembro, s/n, Zona Rural, Cacoal - RO

CEP: 76.968-899

 

E-mail: centroculturalpaiter@gmail.com

Cel: 069 98131-2353

CNPJ: 39.841.250/0001-90

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